A Companhia de Investigação Cênica fez oito anos de atuação na cidade de Belém. Nossos projetos artísticos são voltados essencialmente para a difusão, capacitação, câmbio com diferentes artistas e experimentação da linguagem da dança contemporânea através da criação de espetáculos e performances, explorando seus possíveis diálogos com diferentes vertentes artísticas.
Em nosso histórico temos conseguido aprovar e desenvolver importantes projetos, como:
Bolsa de Pesquisa, experimentação e criação artística do Instituto de Artes do Pará-2008 (que resultou no espetáculo “Depois de Revelada Nada Mais Muda”, primeiro experimento cênico da Companhia.
Bolsa de Pesquisa, experimentação e criação artística do Instituto de Artes do Pará-2010 (que resultou no videodocdança “Curimbó”).
Bolsa de Residências em Artes Cênicas-2010 (segunda ação do projeto Conexão Dança, para capacitação artística do coreógrafo Danilo Bracchi e do bailarino Ícaro Gaya nas cidades de Berlim, Paris, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Prêmio Klauss Vianna Funarte Petrobrás-2009,criação do espetáculo “TAOBONITODETAOFEIO”.
Prêmio Klauss Vianna Funarte 2010, realização da primeira ação do projeto Conexão Dança, que foi trazer um bailarino da cidade de Itaituba-PA para estagiar durante 10 meses com a Companhia em Belém).
Prêmio Klauss Vianna Funarte Petrobrás-2012 (Para a execução da terceira ação do projeto Conexão Dança, que trará 3 coreógrafas para a montagem de uma trilogia a partir do instrumento Curimbó).
Espetáculo “Depois de revelada nada mais muda” selecionado para participar do Projeto Primeiro Passo do SESC-Pompéia/2009, e da Virada Cultural de Manaus/2012.
Bolsa de Pesquisa, Experimentação e Criação Artística do Instituto de Artes do Pará – IAP, de 2007
Esse é o espetáculo de estreia da Companhia de Investigação Cênica. No espaço cênico, corpos se movem e revelam imagens de sentimentos, transpondo poeticamente o processo fotográfico, em fragmentos manifestados através da dança – como frames que podem falar e se movimentar.
CRIADORES:
Elenco: Danilo Bracchi, France Moura e Marluce Oliveira
Trilha Sonora Original: Leonardo Venturieri
Luz: Tarik Alves
Cenografia: Nando lima
CRIADORES:
Elenco: France Moura, Marluce Oliveira,
Alessandra Nogueira, Icaro Gaya e Danilo Bracchi
Coreografia: Danilo Bracchi
Cenografia e Luz : Nando Lima
Trilha Sonora Original: Leonardo Venturieri
Figurino: Aníbal Pacha
CRIADORES:
Palhaço Black: Antonio do Rosário
Bailarina Fassbinder: Danilo Bracchi
Direção e Dramaturgia: Adriana Cruz
Coreografias: Antonio do Rosário e Danilo Bracchi
Assistência de Direção e Coreográfica: Ícaro Gaya
Luz: Patrícia Gondim
Cenografia e Vídeo: Nando Lima
Figurino: Anibal Pacha
Maquiagem: Antonio do Rosário
Trilha Sonora Original: Armando de Mendonça e Thales Branche
Voz em Bergamasco: Enrico Bracchi
Coach Trapézio: Rafael Trajano
Arte gráfica: Melissa Barbery
Fotos: André Mardock, Fabrizio Rodrigues, Suane Melo
Produção: A Trama
Prêmio Funarte Petrobrás Carequinha de Estímulo ao Circo 2012
O imprevisto, extraordinário e inopinado. Aquilo que acontece de maneira súbita, inesperadamente e por isso se define como surpreendente. Assim é o encontro entre o palhaço e a bailarina, um clássico já visto na literatura, no cinema, no teatro e, claro, no picadeiro.
Numa fusão das linguagens da dança contemporânea e técnicas circenses, a obra é uma metáfora das transformações que acontecerão quando a Bailarina Fassbinder se deparar com o Palhaço Black. De suas origens singulares viverão o par, em uma cena de encontro ora improvisado, ora coreografado, talvez improvável dentro do plano real.
Bailarina Fassibinder acontece nos anos 90, durante a montagem do Grupo de Teatro UNIPOP para “O Lixo, a Cidade e a Morte”, de Rainer Werner Fassibinder, com direção de Luis Otávio Barata. Na época, Danilo Bracchi ganhou de presente a personagem que o acompanharia por muito tempo, ganhando vida fazendo performance na rua, como se fosse carta na manga, certeira e intuitiva, para a sua Cia de Investigações Cênicas. Antonio do Rosário, por sua vez, cria o Black, em 2002, ao ingressar no grupo Os Palhaços Trovadores. Pinta de roqueiro, punk de pino no nariz vermelho, Black sempre foi, também, solto no mundo.
A atriz e diretora Adriana Cruz logo viu ali um desafio. Ambos existiam em seus universos tão bem construídos. Como criar a história desse encontro?
E o confronto/encontro da Bailarina Fassibinder com o Palhaço Black aconteceu. Personagens viventes. O que acontecerá a partir deste encontro? É que todos querem saber. Vida e morte em transformação, o que nos prova: o universo está em movimento. É o que “Ciao! Buonanotte, Finito.., pretende dizer ao mundo!